domingo, 4 de dezembro de 2011

Occursus das maravilhas

Foto: Clóvis Domingos

LANÇAMENTO DO LIVRO de CLARISSA ALCANTARA
CORPOALÍNGUA: PERFORMANCE E ESQUIZOANÁLISE
 RIO DE JANEIRO

Novembro de 2011. Voamos para o Rio, terra das maravilhas, terra pulsante para mais um lançamento. Santa Saideira em Santa Tereza. Os santos nos acompanham, amigos da época de Ouro Preto também. Um acontecimento junto ao Coletivo Líquida Ação, capaz de estourar os átomos e liberar muita energia, incontrolável desejo de molhar-se. Molhamos a praça com nossa alegria, baldeação colorida, cores quentes e frias criam novas formas intensas. Pessoas que no acaso dos encontros nos ajudam com fitas adesivas, carregam conosco o tecido branco. Exibição do vídeo: multidão de acontecimentos sobrepostos.

Matheus Silva


Performance com o Coletivo Liquidação  JOGO PÁRA-TEMPO  na praça de Santa Tereza



domingo, 16 de outubro de 2011

Contágio

Fotos: Roberta Stubs


O evento deu-se em 25 de setembro de 2011. Lançamento do livro  "Corpoalíngua: performance e esquizoanálise" no Congresso Internacional de Esquizoanálise e de Esquizodrama, Saúde Mental, Direitos Humanos, em Belo Horizonte. Como convocar, conectar-se com os bandos? No subir de escadas, livros-corpos e um vazio habitado por feitiços a céu aberto. Quanta profanação! Quando acontece o impossível, as veias esquentam e numa suspensão bruxólica, alcançamos vôos que transpassam pluri-dimensões. Sutilezas brotavam de peitos febris. Não há segurança, por isso já pulei. Então, eu escuto o balbucio secreto das pilastras neoclássicas. Nômades guerreiros lançam um livro, lançam sons, palavras, espasmos... lançam-se! 

Matheus Silva
































quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CORPOALÍNGUA: performance e esquizoanálise



vídeoatoprocesso CORPOALÍNGUA
A criação de uma videocorpografia do processo de pesquisa resulta das práticas realizadas com o coletivo N3Ps (Nômades Permanentes Pesquisam e Performam), produzindo uma multiplicidade de produtos: corpos inscritos no espaço proliferam imagens videográficas, fotográficas, sonoras, textuais - poema espacional do corpo cujo objetivo é a própria experienciação. A isto, dá-se o nome de vídeoatoprocesso, criando outro corpo sem nenhuma história.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Livro CORPOALÍNGUA: performance e esquizoanálise




Sinopse 
Nascer do esquecimento é uma operação, o modus filosofante de um teatro desessência, uma filosofia que só pode funcionar no acontecimento.
Filosofia do desejo. (...)
Experimentar agenciamentos: ‘‘procurem agenciamentos que lhes convenham’’; é o que sai da voz plácida e rouca de Deleuze fazendo tremer muitos corpos. São quatro dimensões, quatro componentes de agenciamento por onde corre o desejo. Eis a ‘‘alegria prática do diverso’’, único motivo para filosofar, e isto funciona, como funciona! Mas será que pode funcionar como quando se brinca no briquitar da bricolagem?  O mesmo que dizer: para passar o tempo, entreter, distrair, discutir, brigar, trabalhar pesado, pelejar, exigindo ocupar-se com rigor de pequenas coisas e, ainda, ficar pensativo, preocupado, cismado, traçando diretrizes, arquitetando, pensando demoradamente sobre um trabalho, um fazer intermitente; bricolar, num movimento de ir e vir de uma arte de inventar, de fabricar algo que, na prática, forma aí seu conceito. Assim mesmo é que filosofia e teatro se atravessam maravilhosamente, e, transversos, riscam a linha por onde vai escapar esse teatro  desessência, produzido em semiótica mista, à resistência de corpos que não aguentam mais.


http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3263

segunda-feira, 6 de junho de 2011



Ocupação SESC PALLADIUM, 06 de agosto de 2011, das 13h às 16h, Belo Horizonte-MG.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

OCCURSUS IV - NoDo AMOR

" O quer dizer amar alguém? É sempre apreende-lo numa massa, extraí-lo de um grupo, mesmo restrito, do qual ele participa, mesmo que por sua familia ou outra coisa; e depois buscar suas próprias matilhas, as multiplicidades que ele encerra e que são talvez de uma natureza completamente diversa. Liga-las às minhas, faze-las penetrar nas minhas e penetrar nas suas. Núpcias celestes, multiplicidades de multiplicidades, não existe amor que não seja um exercício de despersonalização sobre um corpo sem órgãos a ser formado; e é no ponto mais elevado desta despersonalização que alguém pode ser nomeado, mas recebe seu nome ou seu prenome. Adquire a discernibilidade mais intensa nas apreensão instantânea dos múltiplos que lhe pertencem e aos quais ele pertence." Deleuze em Mil Platôs, Vol. I.