
Sinopse 
Nascer  do esquecimento é uma operação, o modus filosofante de um teatro  desessência, uma filosofia que só pode funcionar no acontecimento.
Filosofia do desejo. (...)
Experimentar  agenciamentos: ‘‘procurem agenciamentos que lhes convenham’’; é o que  sai da voz plácida e rouca de Deleuze fazendo tremer muitos corpos. São  quatro dimensões, quatro componentes de agenciamento por onde corre o  desejo. Eis a ‘‘alegria prática do diverso’’, único motivo para  filosofar, e isto funciona, como funciona! Mas será que pode funcionar  como quando se brinca no briquitar da bricolagem?  O  mesmo que dizer: para passar o tempo, entreter, distrair, discutir,  brigar, trabalhar pesado, pelejar, exigindo ocupar-se com rigor de  pequenas coisas e, ainda, ficar pensativo, preocupado, cismado, traçando  diretrizes, arquitetando, pensando demoradamente sobre um trabalho, um  fazer intermitente; bricolar, num movimento de ir e vir de uma arte de  inventar, de fabricar algo que, na prática, forma aí seu conceito. Assim  mesmo é que filosofia e teatro se atravessam maravilhosamente, e, transversos, riscam a linha por onde vai escapar esse teatro  desessência, produzido em semiótica mista, à resistência de corpos que não aguentam mais.
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